Uma mentirinha só…

A verdade, não a mentira, deve ser a base dos relacionamentos

“Não mintais uns aos outros, uma vez que já vos despistes do velho homem com os seus feitos” (Cl 3:9).

Mentir parece ser algo bom. Só parece! Imagine um pai ou uma mãe que costuma mentir para os filhos. Que benefícios eles colherão no futuro? Nenhum! Pelo contrário, essa atitude põe em risco a formação ética e moral deles. Um filho que costuma ouvir os pais mentirem para obter benefícios, não demorará fazer o mesmo. De tanto ouvir mentiras, aprenderá a pronunciá-las também. Engana-se quem pensa que a mentira traz boas consequências para a vida de quem a profere. Jacó mentiu, e pagou um alto preço. Seus filhos o imitaram e, depois, se viram em grandes apuros.

A prática da mentira é um grave desvio de comportamento. Quem se acostuma à mentira, tem dificuldade de viver sem ela. Logo, não cultive a mentira em sua vida. Caso contrário, ela poderá destruir você. Cuidado para que o seu relacionamento com o cônjuge e com os filhos não se baseie em palavras e atitudes falsas, pois o prejuízo será incalculável. Exemplo disso é a perda da credibilidade. Na manutenção dos relacionamentos, a prática da verdade é fundamental, conforme orienta o texto de Efésios 4:25: …deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros. Se você não quer perder a credibilidade de suas palavras e não deseja levar má fama, fale a verdade com o seu próximo. A verdade, não a mentira, deve ser a base dos relacionamentos.

Sobre o dano à credibilidade de uma pessoa, é preciso considerarmos duas verdades necessárias. Em primeiro lugar, atitudes hipócritas abalam a credibilidade. Falar uma coisa e viver outra é hipocrisia. O hipócrita defende um pensamento, mas suas atitudes nada tem a ver com o mesmo. Um pai hipócrita exige honestidade do filho, quando em si mesmo, não há honestidade alguma. Uma mãe hipócrita exige controle financeiro da filha, mas ela mesma não se contém diante da oportunidade de “torrar” o limite do cartão de crédito. Não minta para as pessoas. Se der um conselho para alguém, seja você o primeiro a segui-lo.

Em segundo lugar, a perda da confiança abala a credibilidade. Quem mente perde a confiança dos outros. As palavras dos mentirosos perdem a credibilidade até quando são verdade. Há uma frase antiga que decreta: “a mentira tem pernas curtas”. Esta é antiga e verdadeira. Quantos cônjuges deixaram de confiar no (a) companheiro (a) por causa da mentira? Quantos patrões perderam a credibilidade porque agiram de má fé com seus subordinados? Quantas amizades se desfizeram, vítimas do engano? Isso é um risco que eu e você não precisamos correr. O texto sagrado é um conselheiro fiel de todos nós: não mintais uns aos outros … (Cl 3:9).  Credibilidade não se ganha, se conquista. Então, não seja uma farsa. Não destrua a sua família por conta da mentira. Fale a verdade. Se você errou, admita o erro. Se alguém errou, mostre-lhe, com amor, o erro. Não minta para ficar bem com as pessoas. Não engane, não ludibrie. Seja verdadeiro. Seja autêntico.

 

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